Pesquisa sobre fotógrafos _ Grupo 5
Richard Avedon:
- Iluminação simples e direta.
- Efeito causado pelo movimento.
Nasceu em maio de 1923 em Nova Iorque. Teve eu primeiro contato com o universo da fotografia aos 12 anos, no YMHA Camera Club. Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, Avedon serviu às forças armadas, por dois anos, como fotógrafo da Segunda Classe da Marinha Mercante. Lá ele fazia retratos de identificação dos tripulantes, com a Rolleiflex de lente dupla, que havia ganhado de seu pai. Ao sair da marinha, em 1945, começou a estudar e trabalhar com a fotografia.
Ele revolucionou a fotografia de moda ao sair do estúdio e levar sua câmera para as ruas, apostando em dinamismo e movimento, em vez de imagens estáticas, que dominavam as páginas das revistas da época. Ele fotografou modelos nas ruas, em casas noturnas, arenas de circo e em outros lugares até então incomuns e trabalhou como consultor visual do filme "Cinderela em Paris"
Sendo que o trabalho de Richard Avedon é quase exclusivamente constituído por retratos, também a composição das suas imagens é comum a quase todo o seu trabalho. Com manchas completamente contrastantes, as fotografias de Avedon apresentam um fundo simples, normalmente um cenário branco ou cinzento, com a imagem de uma pessoa em primeiro plano. Esse dualismo do complexo sobre o simples, torna as imagens de Avedon mais interessantes e valoriza a concentração na personagem, que por regra tem todas as imperfeições da cara bem definidas.
Apesar da fotografia a cores ser algo raro na obra de Richard Avedon, que opta quase sempre pela dessaturização, os contrastes cromáticos no seu trabalho são extremamente ricos. A luz intensa, e, contudo, dispersa que utiliza nos seus retratos torna os contrastes e o detalhe muito fortes, e isso faz com que sejam visíveis todos os tons de cinzento, branco e preto que a foto pode oferecer. Seus retratos feitos com uma única luz estroboscópica em um guarda-chuva e com luzes adicionais no fundo.
Diane Arbus:
- Nasceu em 14 de março de 1923.
- Iniciou sua carreira em 1956.
Diane tornou-se fotojornalista e trabalhou para várias revistas. Ela estudou fotografia com Berenice Abbott e Lisette Model. Ela nasceu em 14 de março de 1923, em Nova York, em uma família judia de classe alta, dona da loja de peles Russeks. Aliás, o status que carregava a incomodava de alguma forma, tanto que dizia que a riqueza “tinha algo de surreal, que confinava a todos. Tudo que conseguia sentir era a minha própria surrealidade”.
Começou a carreira na fotografia junto com Allan Arbus, entretanto, com um público completamente diferente daquele que a tornaria uma referência na área. Os dois eram fotógrafos de moda, mas Diane odiava esse mundo, ela ingressa, então, no fotojornalismo. Esteticamente as fotos não eram perfeitas, o que nunca foi o desejo de Arbus. Ela estava preocupada com outra questão: o impacto que aquelas fotografias iriam produzir. Em pouco tempo seu trabalho tomou conta das principais amostras de fotografias da época.
Os principais temas de seus retratos são situações e/ou indivíduos considerados bizarros. Um detalhe técnico usado por Diane era usar o flash juntamente com a luz do dia (ela foi uma das primeiras fotógrafas a fazer isso), o que garante uma aura de estranheza ao retrato. Essa luz dura e direta, combinada com a imagem incomum que ela retratava, resulta em um trabalho marcante e até, muitas vezes, perturbador.
Apesar de ter experimentado uma carreira próspera, Diane entrou em depressão e suicidou-se em julho de 1971, aos 48 anos. No ano seguinte, tornou-se a primeira fotógrafa norte-americana a ter seu trabalho apresentado na Bienal de Veneza. Também em 1972, o Museu de Arte Moderna de NY (MoMA) fez uma grande retrospectiva de suas fotografias; a exposição viajou pelos EUA e Canadá e foi vista por mais de sete milhões de pessoas e, junto com ela, foi lançado o livro Diane Arbus: An Aperture Monograph, que teve várias edições e é considerado um dos livros de arte mais vendidos da história.
Berenice Abbott:
- Nasceu em 1898 em Ohio.
- Iniciou sua carreira na década de 1920.
Berenice esteve na universidade, em meados da década de 1920, onde estudou teatro e escultura, tendo contato com vários artistas da época. Em 1929, Berenice visitou a cidade de Nova Iorque em busca de um editor que publicasse as fotos de Atget. Depois disso, ela já estava fotografando a cidade e sua arquitetura.
Seu primeiro contato com fotografia foi em 1923, quando Man Ray a contratou para ser assistente em seu estúdio em Montparnasse. Impressionando com seu trabalho na sala escura, revelando negativos e permitiu que ela usasse seu próprio estúdio para experimentar suas próprias fotografias. Em 1921, seus primeiros e mais relevantes trabalhos foram expostos na galeria parisiense de Le Sacre du Printemps.
As fotos científicas descrevem os princípios físicos para o leigo e incluem representações de pêndulos oscilantes, bolas quicando, imãs magnéticos e outros padrões de ondas. Essas representações clássicas da física atraiam Abbot que chegou a atuar como editora fotográfica da Science Illustrated e colaborou em dois livros de ciência do ensino médio, Physics and Physics: Laboratory Guide.
Berenice inventou uma série de dispositivos, tais como o Super-Sight, que a ajudassem capturar detalhes em alta definição e objetos em movimentos rápidos demais para a visão humana. Além desses dispositivos, Abbot utilizava outras técnicas fotográficas, como uma exploração de flash e de obturador em alta velocidade com fundos escuros.
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